Inverter a lacuna de competências: O Papel da IA e da Cloud na preparação do talento Bancário | NTT DATA

ter, 19 março 2024

Inverter a lacuna de competências: O papel da IA e da Cloud na preparação do talento bancário

O desafio tecnológico do setor bancário 

O setor bancário tem um desafio particular no que diz respeito à tecnologia. Por um lado, precisa de manter o seu património tecnológico - plataformas, aplicações e serviços - não só seguro e fiável, mas também de acordo com a evolução regulamentar. Por outro lado, o setor precisa de olhar para o futuro e alavancar a transformação digital para tirar partido da IA e da cloud.

Este desafio é frequentemente entendido como "gerir o banco enquanto se muda o banco". Não é fácil e a gestão de talento para dois conjuntos de competências muito diferentes é uma parte importante do desafio.

A manutenção das competências do talento

As operações bancárias precisam de engenheiros de software que possam trabalhar em sistemas legados e pilhas de software tradicionais. Quando se trata de sistemas de mainframe, a reserva de talento é cada vez menor, porque muitos engenheiros estão a aproximar-se da reforma.

No entanto, a transição para tecnologias sofisticadas de IA e baseadas na cloud exige uma força de trabalho com um novo conjunto de competências. Apesar da reserva de talento para estas competências estar a crescer, a procura está a ultrapassar o crescimento.

Para enfrentar esta crise iminente, os bancos estão a procurar formas de mitigar o défice, encontrando soluções em três áreas fundamentais:

  1. Upskilling da força de trabalho existente
  2. Formação de parcerias tecnológicas estratégicas
  3. Tirar partido de tecnologias como a IA generativa

Upskilling da força de trabalho existente

O cenário evolutivo do setor bancário, com a sua crescente dependência de tecnologias avançadas, como a IA e a computação em cloud, exige uma evolução nas competências da força de trabalho. Isto é sublinhado pela NTT DATA Research, que destaca o desenvolvimento de competências como um dos principais desafios dos bancos nas suas jornadas de transformação digital. Assim, não é surpreendente que estas entidades estejam agora a concentrar-se no upskilling dos seus colaboradores, para colmatar a lacuna de competências. Esta abordagem não só melhora as capacidades dos colaboradores atuais, como também promove um ambiente de aprendizagem e adaptabilidade contínuas.

Ao dotar as equipas de competências da nova geração, os bancos asseguram que a sua força de trabalho não só é competente na gestão de sistemas legados, como também é capaz de tirar partido das tecnologias mais recentes. Além disso isto é fundamental na retenção de colaboradores, porque oferece oportunidades de desenvolvimento de carreira dentro da organização.


Formação de parcerias tecnológicas estratégicas 

A integração de tecnologias sofisticadas de IA e de cloud nas operações bancárias tornou-se um objetivo estratégico fundamental. No entanto, esta integração exige frequentemente conhecimentos e experiência que ultrapassam a capacidade atual de muitos bancos. É aqui que entram em jogo as parcerias tecnológicas estratégicas. De acordo com a NTT DATA Research, 88% dos decisores bancários confirmam a importância dos parceiros tecnológicos na implementação de tecnologias de IA e de cloud.

Estas parcerias permitem aos bancos aceder a conhecimentos especializados, infraestruturas e centros de excelência, facilitando uma transição mais suave para as operações bancárias digitais. Ao colaborar com empresas tecnológicas e de consultoria, os bancos podem acelerar o seu percurso de transformação digital adotando novas tecnologias de forma mais eficiente e eficaz. Estas parcerias vão muitas vezes para além da mera implementação de tecnologia; envolvem a transferência de conhecimentos, inovação colaborativa e o acesso a aceleradores.

"As parcerias com a IBM, a Google e a Microsoft estão a permitir ao CaixaBank implementar a sua estratégia de cloud híbrida, deslocando cada processo para o destino mais adequado, combinando-a com o processamento dos seus próprios centros de dados.”Lourdes Mercadal, Diretora de Inovação e Transformação do CaixaBank Tech.

As alianças estratégicas também ajudam a mitigar os riscos associados à adoção de novas tecnologias, uma vez que os parceiros contribuem com a sua experiência em conformidade regulamentar, segurança e melhores práticas.

 

Tirar partido da IA generativa para colmatar o défice de competências

A IA generativa está a contribuir para colmatar o défice de competências no setor bancário, em particular na engenharia de software. As suas capacidades estendem-se à escrita, otimização e teste de código, automatizando assim tarefas de rotina, o que reduz a frequência de erros e liberta os engenheiros de software para enfrentar desafios de desenvolvimento mais complexos e inovadores.

No domínio dos testes de software, a IA generativa gera e executa eficazmente testes, identificando potenciais fragilidades e oferecendo informações sobre o desempenho e a segurança, garantindo a fiabilidade e a qualidade das aplicações bancárias.

Como um copiloto inteligente, a IA generativa oferece assistência em tempo real, apoio à resolução de problemas e facilita a aprendizagem de novas linguagens e estruturas de programação. Isto não só aumenta a produtividade da força de trabalho existente, como também a dota das competências necessárias para desenvolver futuros avanços tecnológicos, mantendo os bancos competitivos na era digital.

Conclusão: abraçar um futuro digital 

À medida que o setor bancário evolui, o mesmo deve acontecer à sua força de trabalho - tem de ultrapassar a atual lacuna de competências e preparar-se para o futuro.

Ao adotarem iniciativas de melhoria de competências, promoverem parcerias com fornecedores de tecnologia e tirarem partido das capacidades da IA generativa, os bancos podem colmatar eficazmente o défice de competências. Esta abordagem proativa garante que os colaboradores não só estão preparados para o futuro digital, como também contribuem ativamente para a transformação em curso do setor.

Para os decisores bancários, abraçar estas mudanças e investir no talento da força de trabalho é a forma mais segura de garantir a posição de um banco na era digital. Com uma abordagem empresarial e profissional ao desenvolvimento de talento, o futuro da banca é promissor, inovador e está preparado para o potencial transformador da IA e da cloud.

 

Obtenha mais informação sobre como o seu banco pode enfrentar o desafio das competências no atual mercado orientado para a IA e a cloud. Descarregue o nosso relatório para compreender as estratégias de construção de uma força de trabalho robusta e preparada para o futuro e o papel da IA generativa na capacitação dos profissionais bancários para a próxima era dos serviços financeiros.