Estamos no epicentro de uma transformação digital sem precedentes. Todos os dias surgem novas ideias, modelos de negócio inovadores e aplicações que desafiam os limites do imaginável. Soluções disruptivas tornam obsoletas as “revoluções” do mês passado. A questão é: até quando conseguiremos acompanhar esta velocidade? E quão rápido conseguimos ser?
Para acompanhar esta evolução, é necessária uma capacidade de adaptação extraordinária. É literalmente uma escolha: continuar a correr para acompanhar ou ficar para trás. E há um fator determinante nesta equação: a literacia digital das pessoas e a cultura organizacional.
A velocidade a que somos desafiados para integrar a inteligência artificial é exponencial. O que antes era um percurso linear, hoje é uma viagem em aceleração constante. Sem preparação, o risco de ficar para trás é real.
Porquê começar pelas pessoas?
A adoção da GenAI começa nas pessoas. A história está repleta de tecnologias promissoras que falharam por falta de comunicação eficaz ou estratégias de adoção adequadas. Acreditar que a tecnologia, por si só, garante adesão é um erro que pode custar milhões às empresas.
Hoje, a adoção da GenAI é um desafio crítico para organizações públicas e privadas. A ausência de práticas robustas de gestão da mudança é uma das principais causas de insucesso. É essencial desmistificar o que é a GenAI, explicar para que serve e, sobretudo, como tirar o máximo partido desta tecnologia.
O que revela a experiência?
Nos projetos realizados, é comum verificar um entusiasmo inicial quando se fala em GenAI. Muitos profissionais acreditam estar preparados para trabalhar com estas ferramentas. No entanto, quando se passa da teoria à prática e se exploram casos de uso concretos, percebe-se que o conhecimento e a adoção efetiva são muito mais limitados do que se imaginava. Esta discrepância demonstra que a curiosidade, por si só, não é suficiente: é necessário criar condições para que a adoção seja real e sustentável.
Como garantir o sucesso?
O sucesso depende da capacidade das organizações para unir curiosidade e abertura à inovação com programas de gestão da mudança e estratégias de capacitação contínua. É igualmente essencial comunicar de forma envolvente e dinâmica, tornando a adoção da GenAI atrativa, interativa e até gamificada, para que seja vista como uma oportunidade e não como uma obrigação.
Investir nas pessoas, capacitá-las e comunicar com clareza é a chave para transformar a GenAI numa verdadeira alavanca para a inovação e competitividade.
A tecnologia é apenas metade da equação. A outra metade são as pessoas. Quem compreender isto não só acompanhará a corrida, liderará o futuro.