NTT DATA revela tendências globais na adoção de GenAI no setor bancário: estratégias divergentes para aumentar produtividade vs. reduzir custos | NTT DATA

ter, 18 fevereiro 2025

NTT DATA revela tendências globais na adoção de GenAI no setor bancário: estratégias divergentes para aumentar produtividade vs. reduzir custos

À medida que a adoção de GenAI cresce, a pressão sobre o retorno do investimento coloca-se como um dos principais desafios do setor bancário.

A NTT DATA, consultora global de negócio e tecnologia, acaba de divulgar um novo relatório que revela o panorama de utilização de inteligência artificial generativa (GenAI) no setor bancário a nível mundial. O estudo “Intelligent Banking in the Age of AI” revela que, apesar de se verificar uma crescente adoção de GenAI na banca, as instituições financeiras estão divididas quanto aos objetivos das suas estratégias – apenas metade dos bancos (50%) considera que esta tecnologia é uma ferramenta para melhorar a produtividade e a eficiência. De igual modo, 49% veem-na como um meio para reduzir os custos operacionais de TI. 

Transformação da Banca com GenAI

A GenAI é mais disruptiva do que qualquer avanço anterior em termos de tecnologia bancária. Mais do que saber se os bancos vão adotar esta tecnologia, a questão é quando o vão fazer, dado o seu potencial transformador para integrar inteligência em todas as camadas do ecossistema bancário, desde os sistemas core até às interfaces para clientes. A GenAI já está a provocar mudanças no setor, com 58% das organizações a explorarem o seu potencial transformador, um aumento face a 2023, quando apenas 45% tinham dado esse passo, segundo a análise da NTT DATA. 

“A inteligência artificial generativa representa um momento decisivo para o setor bancário”, afirma Robb Rasmussen, head of Global Marketing & Communications da NTT DATA. “Embora os benefícios potenciais sejam enormes, a implementação da GenAI apresenta desafios complexos e diversificados, exigindo uma abordagem estruturada e cuidadosa. Dado o investimento significativo previsto para esta tecnologia, garantir o retorno é crucial. Muitos bancos esperam que a GenAI permita poupanças de longo prazo através da automação de tarefas de TI, da melhoria da eficiência operacional e da criação de vantagens competitivas. No entanto, para que o retorno seja realmente significativo, é fundamental assegurar em simultâneo uma estratégia clara, uma implementação adequada e uma governação robusta.” 

Restrições financeiras aumentam a pressão sobre ROI 

O retorno do investimento (ROI) tornou-se uma prioridade na adoção de GenAI, mas as instituições bancárias estão divididas quanto às estratégias mais relevantes a adotar. O setor bancário enfrenta há muito o desafio de aumentar a produtividade e a GenAI surge como uma solução potencial para este problema. No entanto, apenas 50% dos líderes bancários consideram que esta tecnologia pode resolver as dificuldades atuais de produtividade. A otimização de custos é outro ponto de divisão, com 49% das instituições a procurar reduzir os seus orçamentos de TI por esta via. 

Esta disparidade também se reflete a nível global. Nos EUA, 59% dos bancos pretendem reduzir os orçamentos de TI e 47% querem cortar nos custos operacionais. Na Europa, essa preocupação é menor, com 43% dos bancos a darem prioridade aos orçamentos de TI e apenas 36% focados nos custos operacionais. Já a produtividade é o principal fator para 46% dos bancos europeus, embora os bancos nos EUA e na região APAC atribuam ainda mais importância a este aspeto. 

Principais indicadores de desempenho (KPIs) que as instituições financeiras estão a utilizar ou planeiam utilizar para avaliar o sucesso da adoção de inteligência artificial generativa: 

Estratégias divergentes entre regiões

As estratégias para maximizar os benefícios da GenAI variam significativamente entre organizações. Enquanto, cerca de 51% das instituições apostam na colaboração entre pessoas e IA e 47% optam por uma abordagem híbrida com sistemas existentes, mais de um quarto (28%) dos bancos pretende automatizar totalmente as tarefas, eliminando a necessidade de intervenção manual. A automação total é um tema que gera divisões a nível global. No Reino Unido, 25% dos bancos e, na Europa, 24% estão a seguir este caminho, enquanto quase um terço dos bancos nas Américas (32%) e 35% dos bancos japoneses pretendem fazer o mesmo. 

Robb Rasmussen acrescenta que: “é evidente que o sucesso dos bancos será definido pela capacidade de equilibrar inovação e responsabilidade financeira. No entanto, muitas instituições ainda não atingiram a maturidade necessária para lidar com esta tecnologia e não sabem por onde começar. A colaboração com integradores de sistemas pode ser um bom primeiro passo, permitindo-lhes aceder ao conhecimento mais atual enquanto garantem a conformidade regulamentar do setor. Trabalhando com parceiros especializados, os bancos podem assegurar que a implementação da GenAI gera o retorno esperado, mantendo simultaneamente medidas rigorosas de proteção de dados e cumprindo tanto os padrões internos de segurança como os requisitos regulatórios.” 

A análise da NTT DATA aborda áreas específicas do setor bancário, como Pagamentos, Gestão de Património e Prevenção de Fraude. Para aceder ao relatório completo, visite “Intelligent banking in the Age of AI”  


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